Por JB Serra e Gurgel (*)

Vicente Paula Cavalcante, 72, nascido em 12.01.1940, a exemplo de Zé buchinho, figura folclórica da cidade, nasceu em Lages, mudou-se para Afonso Pena e depois para Acopiara, mas diferente dele, varreu os céus, terras e mares, como paraquedista do Exército, vendedor no Rio e no Espirito Santo, garçon em navios do Lóide, embarcando e desembarcando navios cargueiros ou de cruzeiros, em portos de muitas marias, conquistou dez mares e oceanos, os dois famosos canais do Panamá e Suez e muitos golfos e baias.

Entende tudo de navios e oceanos. Poderia ter sido comandante emérito da Marinha Mercante ou da Marinha de Guerra, por conhecimento do oficio, certamente desconhecido por muitos almirantes e comandantes de bar e terra. Filho de Francisco Vieira Cavalcante e Perpétua (Perpetinha) Gurgel Cavalcante, neto de Julio Elpidio da Silva e Antonia Gurgel da Silva, bisneto de Vovô do Rio (Henrique Gurgel do Amaral Valente, um dos refundadores de Acopiara) é irmão de Francisco das Chagas, Luiz Gonzaga (Babel), Tereza e Raimundo Nonato Gurgel Cavalcante, este de criação (adotivo). Não ganhou Gurgel no nome, mas na sua história. Seus pais foram donos de pequeno comercio em Campos Sales, Catarina, Pedra Branca e Acopiara.

Fez o curso primário em Catarina, a 20 km de Acopiara, para onde seus foram abrir comercio e aos 12 anos já estava no Seminário São José do Crato. Ficou só dois anos e se transferiu para o Colegio Diocesano do Crato.

Em 1960, aos 18 anos, tomou sozinho uma decisão heróica, mudar-se para São Paulo, na busca de horizontes e de futuro. “Levei Acopiara no coração”, disse. Depois de 12 dias na carroceria de um pau de arara chegou ao eldorado. “tentei sobreviver com dignidade, mas só aguentei quatro meses, trabalhando como garçon em bares na Avenida São João, tomando em seguida o rumo do Rio de Janeiro, onde morava seu tio Teófilo Gurgel, sargento da Marinha, que era sua referência. Foi parar no Catete, na rua Benjamin Constant 70, onde também moravam seus primos José, Jaile e Alcebíades, todos de Acopiara. Ali foi encaixado num a vaga para dormir.

Passou a trabalhar em terra inicialmente como cobrador da Galeria Carioca, de porta em porta, caçando devedores, depois vendeu discos e peças de automóvel. Em 1962, fez o serviço militar obrigatório, onde encontrou dois amigos de infância de Acopiara, Bolivar e Bismarck, filhos de Pericles, e Antonio Catarina, filho de Antonio do Cedro, que eram sargentos e que o levaram para o Núcleo dos Paraquedistas. Depois de cinco tentativas de salto, frustradas, e três meses de estágio, saltou de paraquedas em Gramacho, sendo brevetado. Dali saiu para integrar o Batalhão Suez, missão de apoio militar da ONU, em Suez, embarcando no 11º contingente. Voltou ao Brasil, deu baixa, foi morar na Rua do Catete e procurar emprego, recomeçando no Laboratório Astra do Brasil, topando ser propagandista no Espirito Santo. Foram oito meses de sacrifícios entre Vitória e Rio.

Em 1965, entrou para o Lóide Brasileiro ,a maior empresa marítima do pais, de cabotagem e passageiros, com 60 navios próprios e que chegou a ter 1.200 navios afretados.

A empresa tinha bom conceito e má administração.

Tinha quase 100 empregados por navio. Esteve nos quatros navios de cruzeiro, Princesa Isabel, Leopoldina, Rosa da Fonseca e Ana Nery, fazendo a costa brasileira. Foram quatro anos como garçon. Muitas vezes quando chegava ao Rio, dirigentes do Lóide e apaniguados iam à bordo se fartar da boa comida, boa bebida e dos licores.

Foi então passar um ano no mundo a bordo do cargueiro Dinamarca Madskou, da Oveskou, como garçon do comandante, taifeiro e serviços gerais. O que aprendeu no Lóide lhe serviu tempos afora quando trabalhou por 18 anos para a maior empresa brasileira de despachos marítimos a Aapro&Lachmann, fundada em 1927, com responsabilidade de resolver todos os problemas relativos à chegada e a partida do navios de cabotagem e do pessoal no porto do Rio de Janeiro, junto à Saúde dos Portos, Capitania dos Portos, Policia Federal e Alfandega, alcançando também abastecimento de combustível e de água potável, escoamento sanitário, mantimentos, proteção do pessoal na escala do navio. “Não era fácil, Marinheiro no porto quer mulheres, diversão, programas. Problemas surgiam do nada, recorda. Deu muito trabalho embalsamar e embarcar um tripulante morto no Rio. Depois de semanas, a família pediu que o corpo fosse cremado!”.

Vicente foi testemunha ocular da grande perda que o Brasil teve com o fim do Lóide e das demais empresas. “Perdemos a navegação de cabotagem, num pais com uma costa de 5 mil km,e de passageiro. Os estrangeiros até hoje fazem a festa, pois 90% das exportações brasileiras vão por navios. Viu também o porto Rio mirrar e renascer em Sepetiba, Itaguaí no Caju, com os novos terminais de contêiners .

Vicente casou com Lourdes Cavalcante, de Cantagalo -RJ. Tem dois filhos: Wladimir, escrivão da Polícia Civil do Rio de Janeiro, e Silvana tenente médica do Exército. Tem três netos: Isacc, de Wladimir e Rafael e Laura, de Silvana Hoje curte seu tempo entre Campo Grande/RJ, Acopiara, Fortaleza, em terra firme. Como dança conforme a música, conhece os salões da Zona Oeste do Rio de Janeiro. Recentemente voltou aos mares, no Fantasia, da MSC, que onde caberiam os quatro navios do Lóide, dando um curso de curta duração- sobre os dez mares e oceanos. Lamenta que Acopiara não tenha porto nem transporte marítimo, fluvial, lacustre, açudal, barrajal que lhe proporcione condições minimas de se meter no túnel do tempo.

(*) JB Serra e Gurgel (Acopiara), jornalista e escritor.

 

 

Descendentes de Antonia Gondin Gurgel Valente e Júlio Elpídio da Silva

7.F -Antonia Gurgel Valente (*14/08/1902+-22/07/85) (Acopiara) (In memoriam) Funcionária dos Correios e Telégrafos
C – Julio Elpídio da Silva (Júlio Tó)(*05/06/1895+19/09/1978) (In memoriam) Comerciante

52. N – Pérpetua Gurgel Cavalcante – (*11/08/1919+07/06/1985) (Acopiara) Do lar (In memoriam)
C – Francisco Vieira Cavalcante – ( xxxx-14/01/1980) Comerciante (In memoriam)

244.B – Vicente de Paula Gurgel Cavalcante (*12/01/1942-) (Acopiara) Comerciante
C – Lourdes Rosa Cavalcante (18/05/1948) Do lar
458.Tr – Silvana Rosa Cavalcante (22/01/1973) Médica, Oficial do Exército
C – Hugo Leonardo da Silva Santiago (09/07/1979) , 3º sargento do Exército
308.Te –Rafael Cavalcante Santiago (29/01/2007)
459 - Tr – Wladimir Gurgel Cavalcante (22/02/1976) – Advogado, servidor da Polícia Civil do Estado do Rio de Janeiro.
C – Viviane Ribeiro Ferreira (24/05/1976)

245. B – Francisco das Chagas Gurgel Cavalcante (07/07/1943) (Acopiara) Comerciante
C – 1as.Núpcias – Maria Valmar Teixeira Florentino Cavalcante (05/11/1935) Do lar
460.Tr – Patrícia Florentino Cavalcante (17/07/1972) Pedagoga
461.Tr – Francisco Eudes Florentino Cavalcante (20/09/1970) Comerciante
C – 2as. Núpcias – Elizomar Teixeira Neta (31/071947) Do lar
444.Tr – Júlio Teixeira Cavalcante (06/02/1985) Estudante

246.B – Luis Gonzaga Gurgel Cavalcante(Babel) (*17/09/1944+-10/10/2021)( (Acopiara) Babel - comerciante

247.B – Teresa Gurgel Cavalcante (18/09/1945-35/02/2000) (In memoriam)
C – Nicanor Galba Mendonça Araújo – Advogado
463.Tr – Nicanor Galba Mendonça Araújo Filho - Advogado

248 B – Raimundo Nonato Gurgel Cavalcante (23/07/1953) (Acopiara) Funcionário público
C – Franceli Gonçalves Bonfim Gurgel (09/06/1963) Do lar
464.Tr – Shara Gonçalves Gurgel Cavalcante (20/04/1965) Estudante
465.Tr- Nathaly Gonçalves Gurgel Cavalcante (30/09/1990) Estudante
466.Tr – Raimundo Nonato Gonçalves Gurgel Cavalcante Júnior ( 14/07/2000)

53.N – Letícia Gurgel Monteiro (01/01/1921-06/09/1996) (Acopiara) Do lar (In memoriam)

C – Valter Monteiro (06/10/1913-) - Alfaiate

249.B – Marta Maria Gurgel Coelho (15/04/1940-)- (Acopiara) Do lar
C – Edmar Coelho (01/10/1937) Aposentado
4457.Tr – Tânia Maria Gurgel Coelho (07/04/1960) Graduada em Ciências Contábeis
309 Te – Renato Gurgel Coelho (07/06/1988) Estudante
450.Tr – Lúcio Gurgel Coelho (07/06/1964) Comerciante
C – Maria Naide Bezerra Lima (01/12/1967) Comerciante
310.Te – Lia Lima Gurgel (13/11/1990) Estudante
311.Te –Artur Lima Gurgel (10/05/2005)
469.Tr – Fábio Gurgel Coelho (26/10/1964) Empresário
C – Ednabel Granjeiro Gurgel – Professora
312.Te – Jan Granjeiro Gurgel (16/08/1992) Estudante
470.Tr – Edmar Gurgel Coelho Filho (04/08/1970) Bancário
C – 1as. Núpcias – Angelique Arruda Gurgel Comerciante
313.Te – Levi Arruda Gurgel (11/09/1997) – Estudante
C – 2as. Núpcias – Iraydes Martins Gurgel Comerciante
314.Te –Nicolas Martins Gurgel (20/12/2004)
471.Tr – Silvio Gurgel Coelho (26/03/1963) Comerciante
C –1as. Núpcias
315.Te – Mayara Queiroz Costa Gurgel (11/12/1985) Comerciante
C – Fabian Robert Bacon (07/05/1982) Empresário
8.Pnt – Nathan Queiroz Gurgel Bacon (13/04/2005)
316.Te – Breno Gurgel Coelho (12/05/1988) Estudante
C – 2a. Núpcias – Maria Tereza Vieira Holanda (29/05/1967) Psicóloga
317.Te – Vitória Holanda Gurgel Coelho (19/01/1997) Estudante

250.B – Adália Gurgel Monteiro (30/04/1944) (Acopiara) Do lar
C –José Weyne Silveira (30/01/1944) Engenheiro
472.Tr – Delano Gurgel Silveira Filho (11/11/1971) – Médico
C – Leyla Silveira (02/03/2970) Médica
318.Te – Letícia Silveira (23/06/1995)
319.Te – Lucas Silveira (21/08/2000)
320.Te – Deborah Silveira (22/07/2003)
473.Tr – Daniele Gurgel Silveira (21/02/1974)
C – Paulo Regis Fernandes Ponte (14/09/1974) – Funcionário público
321.Te – Paulo Victor Silveira Fernandes (05/08/2003)
474.Tr – Gisele Gurgel Silveira (2309/1977)
C – Marcelo Gurgel de Alencar
322.Te – Francisco Alencar Gurgel Neto (06/03/2003)

251.B – José Valter Gurgel Monteiro (08/03/1955) – Engenheiro Elétrico
475.Tr – Inês Helena Tavares Gurgel (25/10/1980) Do lar
C – Humberto Sousa Costa (17/04/1973) Atuário
323.Te – Aline Tavares Gurgel (35/10/1980) Estudante
324.Te- Rafael Tavares Gurgel (07/10/1984) Estudante
325.Te – Pedro Henrique Tavares Gurgel (29/06/1987) Mestre em Desenho de Counicação de Moda pela Universidade do Minho , POrtugal
326.Te –Paulo Victor Tavares Gurgel (29/06/1987) Estudante

54.N – Verônica Gurgel e Silva (xxx) (In memoriam)

55.N – Helena Gurgel e Silva (31/051922-28/10/1999) (Acopiara) (In memoriam)
C – José Francisco da Silva (03/081921-07/01/2004) In memoriam)

252.B – Maria Helenita Gurgel e Silva (27/03/1951) Pedagoga
476.Tr – Helena Gurgel da Silva Neta (12/06/1991) Estudante

253.B – Maria Eliana Gurgel Batista (21/02/1953) Servidora Pública Federal
C – Raimundo Batista da Costa (20/03/1946) Servidor Público Federal
477.Tr – Hernany Gurgel Batista (31/03/1980) Estudante
479.Tr – Hermano Gurgel Batista (02/10/1996)

254.B – Maria Helenice Gurgel e Silva (11/06/1957) Professora

255.B – Maria Helenilde Gurgel Silva Pinho (28/10/1961) Comerciante
C – Francisco das Chagas Lima Pinho (07/09/1954) Engenheiro Civil
480..Tr – Helana Gurgel Pinho (10/02/1984) Estudante
481.Tr – Eduardo Gurgel Pinho (16/12/1987) Estudante
482.Tr – Renan Gurgel Pinho (11/07/1989) Estudante

56.N – Raimundo Gurgel e Silva (*17/12/1925+-21/03/1986) -(Acopiara) Funcionário dos Correios e Telégrafos, (In memoriam)
C – Maria Magaly Moreira Gurgel (*01/01/1927+ (24/11/2017) Funcionária dos Correios e Telegrafos aposentada (In memoriam)

256.B – Sonia Maria Gurgel Matos (*15/03/1950-+18/12/2021) Advogada, Delegada da Polícia Civil. (In memoriam)
C – Francisco Ednardo Ferreira Matos (09/04/1945) Coronel da Polícia Militar do Estado do Ceará
483. Tr -Patricia Gurgel Matos (09/01/1985) Estudante
484. Tr – Lívia Gurgel Matos (08/03/1987) Estudante
485. Tr – Virginia Gurgel Matos (09/02/1988) Estudanbte

257.B – Roberto William Moreira Gurgel (28/06/1951) – Enfermeiro e funcionário aposentado da Embratel
C – Fernanda Gonçalves Gurgel (12/03/1960) Funcionária dos Correios e Telégrafos
486. Tr – Lea Gonçalves Gurgel (28/03/1991) Estudante
487. Tr – Lia Gonçalves Gurgel (08/03/1987) Estudante

258.B – Paulo Roberto Moreira Gurgel (26/04/1953) Inspetor dos Correios e Telégrafos
C – Idermiza Peixoto Gurgel (19/07/1953) Funcionária dos Correios e Telégrafos
488. Tr – Paula Vanessa Peixoto Gurgel (20/02/1978) Dentista
489.Tr – Cristiano José Peixoto Gurgel (20/08/1980) Dentista
490. Tr - Carmem Andreia Peixoto Gurgel (20/06/1984) Advogada

259.B – José Valdisio Moreira Gurgel (01/05/1954-01/04/1992) Economista (In memoriam)
C – Raina Santos Gurgel (25/08/1951) Advogada
491. Tr – Ana Lívia Santos Gurgel (21/09/1983) Advogada

260.B – Tânia de Fátima Gurgel Nobre(24/04/1955) – Assistente Social e ex-Deputada Estadual
C – Raimundo Carlos Nobre (14/10/1955) Escrivão da Polícia Civil

261.B - Raimundo Gurgel Filho (02/11/1959) Biólogo, Professor
492. Tr – Aline Cavalcante Gurgel (06/10/1990) Estudante
493. Tr – Amanda Cavalcante Gurgel (15/01/1997)
494. Tr – Raimundo Gurgel e Silva Neto (28/01/2007)

263 .B – Hermano José Moreira Gurgel (02/10/1963) Médico
C – Maria Edulcimar Silva Gurgel (02/01/1965) – Assistente Social
495.Tr – Leticia Silva Gurgel (28/09/2000)
496. Tr – Hermano José Moreira Gurgel Junior (02/01/2004)

264.B – Henrique Jorge Moreira Gurgel (12/10/1964) Engenheiro Civil , Funcionário da Secretaria de Ação Social e do Trabalho
C – Marta Angélica Batista de Oliveira Gurgel (18/01/1968) Fonoaudióloga
497.Tr – Alice Oliveira Gurgel (29/03/2001)


57.N – Zeon Gurgel e Silva (In memoriam)

58.N – Alberto Gurgel e Silva (In memoriam)

59.N – Jesumira Gurgel e Silva (In memoriam)

60.N – Auristela Gurgel e Silva (12/12/1928) -(Acopiara) Do lar
C – Manuel Edmilson Teixeira (01/02/1922) – Comerciante, ex-Prefeito de Acopiara (31/01/1971-30/011973) In memoriam

61.N – Zélia Gurgel Lima (07/031932) - (Acopiara) Do lar
C – Lindoval José de Lima (13/11/1931-31/03.1992) – Comerciante

265.B – Maria Herbênia Gurgel Lima (07/09/1956) (03/04/2017)- Bibliotecária In memoriam
C – José Valter Costa (xxx) – Contador
498.Tr – Isabela Gurgel Costa (20/06/1983) - Universitária de Jornalismo
499. Tr – Marilia Gurgel Costa (06/03/1988) – Estudante

266. B – Gildázio Gurgel Lima (23/10/1958) - Advogado

267. B - Maria Zélia Gurgel Lima (07/03/1961-03/10/1990) – Advogada (In memoriam)

268. B – Heloina Márcia Gurgel Lima (22/09/1964-27/04/1965)

269. B – Normânia Gurgel Lima (17/12/1967-) Universitária de Filosofia
C – Dirceu Moura Barros – Comerciante
500.Tr – Renata Gurgel Lima Barros (07/10/1989)

270. B – Norma Gurgel Lima (15/09/1972) – Autônoma
C - Nelson Alves de Oliveira

62.N – Teófilo Gurgel e Silva (17/04/1934) - (Acopiara) Sargento RR da Marinha
C – 1as. Núpcias – Yone Siqueira Gurgel (05/05/1934)

271. B – Maria Verônica Siqueira Gurgel (29/05/1934) Enfermeira

272. B – Márcia Valéria Siqueira Gurgel (25/05/1963) Contadora

273.B – Sandra Regina Siqueira Gurgel (18/06/1964) Administradora de Empresa
501.Tr – George Gurgel da Fonseca (24/01/1984) Estudante
502.Tr – Gabriela Gurgel da Fonseca (21/06/1986) Estudante
503. Tr – Daniel Gurgel da Fonseca (10/04/1992) Estudante
504. Tr – Rafael Gurgel Werneck Machado (03/03/1984) Militar da Marinha
505. Tr – Sérgio Rodrigo Gurgel Padilha (11/06/1988) Estudante

C – 2a. Núpcias – Maria Izaíra da Silva Gurgel (10/11/1963) - Professora

274.B – Paulo Henrique da Silva Gurgel (14/07/1989) - Estudante

275.B – Ana Paula da Silva Gurgel (07/04/1993) – Estudante

63.N – Inês Gurgel Feitosa (12/03/1938) – Do lar
C – Airton Feitosa (xxx) - Comerciante

276.B – Lairton Gurgel Feitosa ( 08/01/1970) – Comerciário

277.B – Lailton Gurgel Feitosa (11/04/1974) – Estudante

278.B – Lailson Gurgel Feitosa (16/10/1978) – Estudante

279.B – Clailson Gurgel Feitosa (12/12/1979) – Autônomo

64.N – Maria Salete Gurgel Alves (01/08/1940) – (Acopiara) Professora aposentada
C – José Augusto do Nascimento (31/07/1936) – Funcionário público aposentado e comerciante

280.B – Júlio Augusto Gurgel Alves (09/10/1966) – Médico Ginecologista
C – Lisandra Alencar Oliveira Gurgel (24/11/1973) Enfermeira
506.Tr – Juliana Oliveira Gurgel (08/01/1999) – Estudante
507.Tr – Aline Oliveira Gurgel (16/09/2002)

281.B – Telma Gurgel Camurça (15/03/1969) – Enfermeira e Polícia Rodoviária Federal.
C – Carlos Horácio Camurça Vieira (11/02/1965) – Policial Federal
508.Tr – Carla Gurgel Camurça (28/07/1993) – Estudante

282.B – Nádia Gurgel Alves (01/10/1982)

 

Por JB Serra e Gurgel (*)

Os Alves de Oliveira que vieram para Acopiara nasceram na fazenda Quati, próximo ao Baú, nas cercanias de  Iguatu, e que pertenceu ao cel José Alves de Oliveira e Clara Alves de Oliveira. Lá construiu   em 1866 a capelinha de São José e lá a família passava a temporada invernosa. Fora disso, a família se instalava em Iguatu. Da união nasceram   Manoel, Porfírio, João,Pedro , Justino, Josefa (Zefinha), Joana, Cesário, Antonia, Ana, Maria, Tereza, Joaquim (padre), Raimundo (médico) e Francisco,  todos falecidos.


Pedro, Josefa (Zefinha ) José e Joaquim tiveram forte presença  em Acopiara.Pedro Alves  chegou a Lages (mais tarde Afonso Pena e Acopaira) em 1917 . Foi comerciante,pecuarista, produtor rural e representante dos bancos que custaram a chegar a Acopiara, só em 1969. Casou-se com Carmina Lima Alves, irmã de João Holanda e Julio Holanda Lima, de Tauá  , e teve filhos: Jairo, que  se elegeria prefeito de Acopiara, de 25.03.1967 a 30.01.1971, Luis Alves, Tarcisio, Iolanda, Ines, Ivanise e Zélia. José Alves chegou em 1926, Zefinha chegou em  1913 e casou se com o comerciante Paulino Felix Teixeira, que morava na praça monsenhor Coelho e tinha loja de tecidos na rua marechal Deodoro. Do casamento, nasceram Raimunda (Mundinha), Adalberto, Milda e José Adail Teixeira. Paulino foi Interventor em Acopiara por um mês , de 15.05.1934 a07.06.1934.O padre Joaquim Alves  foi o 2º.vigario de Acopiara,por seis meses, de 15.01.33  11.07.1933.  José chegou a Acopiara em 1923 e foi trabalhar com seu cunhado Paulino Felix..


Zé Alves, como acabaria sendo chamado,em 1924, casou-se com Maria Gurgel Valente (Mariinha),filha de Henrique Gurgel Valente. O casal teve dois filhos, Vilalba e José . Na década de 30, montou seu próprio comércio de compra e venda de  algodão e peles silvestres e comprou fazenda Belo Horizonte, na Serra Grande, não muito distante da cidade, onde criou gado leiteiro  e de corte (seu gado era ferrado com a marca da freguesia de N.S. do Perpétuo Socorro) , aves e porcos, plantou  arvores frutíferas, milho, feijão, algodão e cana de açúcar, fez açude para retenção de água , instalou pequeno engenho para produção de rapadura  e construiu a casa grande para acolher filhos e amigos e casas de taipa para acolher os moradores, trabalhadores rurais. Em 1940, Mariinha faleceu aos 36 anos, 16 de casada, no terceiro parto.


Casou-se de novo com Maria Amélia Fernandes Silveira,(Amelinha) então com 19 anos, nascida em Vitória/RN, filha de Josias Gome Silveira e Umbelina Fernandes Silveira. Amelinha perdeu a mãe quando tinha cinco anos e o pai com nove. Orfã, foi criada pelo casal Carloto Fernandes Távora e Francineth,em Acopiara. Morava perto de ZéAlves e era amiga de Mariinha para quem fez amortalha com que foi enterrada.  Seus pais adotivos  rejeitaram o casamento com Zé Alves que a raptou e a guardou na casa de Antonio Henrique da  Silva (Antonio Tó), casado com Minervina, irma de Mariinha.


 Por longo tempo, morou na praça monsenhor Coelho, mas vivia mais na fazenda que os moradores rebatizaram-na de Angicos. Em 1950, criou a Cooperativa  Mista de Acopiara  com nove sócios na esperança de  obter capital para financiar as atividades agropecuárias. O empreendimento não prosperou, foi à falência, mas Zé Alves, com dignidade,vendeu parte de seus bens para honrar os compromissos  inclusive com os sócios, arcando praticamente sozinho com os prejuízos. “.Reuniu a família e ditou uma sentença de vida: “Essa divida está perdoada, Ela vai ser gravada no livro das almas de culpas eternas”.


Os filhos do 1º casamento, com Mariinha, criaram asa. Vilalba casou-se com Nicanor Holanda Gurgel, seu primo, morou em Acopiara e depois Fortaleza.  José Alves de Oliveira(Gurgel) casou-se  com Marlene Monteiro Lima, em 1950 , veio para o Rio de Janeiro.


Do 2º. casamento nasceram :  Em 41, José  Robério, em 42, Maria Fernandes  (Francineti), em 43, José Fernandes Alves (Dedé), em 45, Francisco,  em 46, José Fernandes Alves Oliveira (Rubens) , em 47, Antonio Humberto, em  48, Maria Inês, em 50,Maria Fátima, em 51, Maria Francineide, em 53, José Rubens, em 54, Josias, em 1956, José Ronaldo, em 1958,José  Rômulo, em 1963, José Racine.


Em 1964, com 14 filhos vivos, do 2º. casamento, pensou em recomeçar de novo a sua vida. Os negócios na Serra   davam para viver, mas os filhos precisavam estudar e não havia ginásios e colégios em  Acopiara para tantos Josés e tantas Marias. Tinham que ir para Iguatu ou Fortaleza.   Os mais velhos José Alves (Gurgel) , Roberio, Francisco José (Rubens) e José (Dedé), foram  para o Rio de Janeiro,  fizeram  carreira na Marinha. Zé Alves então decidiu tomar uma decisão que lhe feriu a alma e rasgou o coração de homem do sertão central, acostumado a enfrentar e vencer os desafios da vida. vender a fazenda Angicos e mudar-se de mala e cuia para a Rua Gurgel 246,no KM 8, em Fortaleza, instalando perto de casa uma mercearia de secos e molhados para a sobrevivência  da família que era sua única preocupação. Não era que queria, mas foi isso o que   a vida lhe reservou.


Maria Fernandes desabafa: ”papai sofreu muito com isso.  Tinha 67 anos de lutas, sofrimentos, feitos e realizações pessoais e afetivas. “Arvore velha não se muda”, repetia com amargura e lamento. Era como estivesse sendo derretido. Chorava as escondidas. Mamãe o amparava, mas ele diz: pelo amor à família, sigo em frente’.
Assim era a vida de Zé Alves quando um dia teve de se internar no Hospital Geral de Fortaleza para uma cirurgia de úlcera no estômago e, não resistindo, veio a falecer aos 73 anos.


Amelinha, com 49 anos, ficou órfã pela 2ª. vez,  com escassos meios de sobrevivência ,alem de uma pensão da previdência social, com uma ruma de filhos para criar, alguns menores , Racine, com  sete, Rômulo, 12,  Jose Ronaldo, 14, Josias, 16, José  Rubens,17.  Reuniu a família e ouviu os filhos mais velhos que decidiram efetuar mais uma mudança radical na sua vida. Em 1971,  trouxeram todos para o Rio de Janeiro e foram morar em Bento Ribeiro. A filha mais velha, Maria ficou em Fortaleza.


Não foi fácil. Viveria mais 27 anos no Rio, onde  viu os filhos se realizarem e conquistarem seus espaços  com determinação.


 Sem dúvida alguma os  descendentes de Zé Alves,cujo centenário de nascimento foi comemorado em 1997, em Acopiara,  incluindo os filhos do 1º. casamento, seguiram seus passos e todos tem estórias de vida, de sucesso, para contar. Os que desembarcaram no Rio de Janeiro, inclusive o Jose Alves, do 1o. casamento, constituem o mais  forte grupo de Acopiara presente na cidade que os acolheu com os braços abertos do Cristo Redentor e que lhes proporcionaram condições de superação e afirmação para se destacar com pessoas e cidadãos.


Os acopiarenses de hoje desconhecem os passos de seu conterrâneos – hoje estranhos na terra que os viu nascer - que,  com competência, formação técnica e profissional, capacitação, coragem  e caráter conquistaram  Rio de Janeiro. Nenhum deles baixou a cabeça. Nenhum deles se desencaminhou. Trabalhadores, humildes, vencedores.

(*) JB Serra e Gurgel (Acopiara),jornalista e escritor.

Descendentes de Maria do Carmo Gurgel Valente (Mariinha)

e José Alves de Oliveira

8.F - Maria do Carmo Gurgel Valente(*17/05/1904+1940) (Mariinha) (Acopiara) (In memoriam)
C – 1ª Núpcias - José Alves de Oliveira (27/07/1987+-29/08/1970) (Iguatu)(In memoriam) Fazendeiro, comerciante

65.N – Maria Vilalba Gurgel de Alves (09/11/1924) (Acopiara)
C - Nicanor Holanda Gurgel (*) ver dados em descendentes de Francisco Gurgel Valente

66.N – José Alves Gurgel de Oliveira (03/03/1926-20/06/2004) (Acopiara) (In memoriam)
C – Marlene Elba Monteiro de Lima (04/05/1935) (Acopiara) Do lar

283.B – José Alves de Oliveira Neto (06/05/1957) - (Acopiara) Comerciante
C – 1as.ª Núpcias – Carolina de Souza Roberto (01/08/1960) Advogada
509.Tr – Diogo Roberto de Oliveira (01/08/1960) Universitário
C – 2asª Núpcias – Marta Cristina Silva de Andrade (24/03/963) Graduada em Letras
510.Tr – Caio Marcos Andrade de Oliveira (08/11/1992) Estudante

284.B – Maria de Fátima Monteiro de Oliveira (08/11/1955)- Química
C – Marcio Fernandes de Queiroz (11/11/1950) - Contador

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